O clima quente e as chuvas frequentes, típicas do verão, propiciam condições ideais para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue. Você sabia que 80% dos criadouros do mosquito estão em residências ou ambientes de trabalho e estudo?
Durante o período de 01/01/2023 a 01/01/2024, Campinas registrou 12.013 casos confirmados de dengue. Em 2023, Campinas enfrentou a 6ª maior epidemia da história, número 300% maior que no ano de 2022. Além disso, há uma grande preocupação com o aumento de casos devido à reintrodução dos sorotipos 3 e 4, que não circulam no município desde 2009 e 2014, respectivamente.
É crucial que todos, incluindo alunos, funcionários e docentes, estejam cientes desse cenário e se organizem para realizar vistorias em ambientes internos, no entorno dos prédios e em áreas livres, com o objetivo de eliminar possíveis criadouros do mosquito. Na vistoria deve-se verificar/realizar:
- retirada de pratos dos vasos de plantas;
- descarte de entulhos e lixo;
- remoção de recipientes que acumulam água;
- limpeza de calhas e lajes com acúmulo de água;
- vedação com plástico de vasos sanitários sem uso prolongado;
- vedação de caixas d’água;
- entre outras medidas indicadas na Portaria GR nº 84/2001 (disponíveis no site do CECOM).
Na cidade de Campinas, dos criadouros identificados, 72% são vasos e pratos de flores e plantas, latas, garrafas, baldes, materiais de construção etc.
Nesse momento, as ações preventivas demonstram maior eficácia em proteger a comunidade contra as doenças transmitidas pela picada do mosquito.
Lembramos que os cipeiros (membros da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) das Unidades são treinados para colaborar nesse trabalho.
No site do CECOM, há uma planilha disponível para servir de modelo com o que deve ser vistoriado.
Agradecemos a colaboração de todos. Vamos, juntos, combater a DENGUE!
Grupo de Trabalho de Combate à Dengue
UNICAMP
JANEIRO/2024
Dúvidas, acesse o site do CECOM: https://dengue.cecom.unicamp.br
ou através do e-mail: dengue@unicamp.br
